20 de março – Dia da Felicidade: a construção da felicidade de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social

No dia 20 de março, comemora-se o Dia Internacional da Felicidade, uma data que celebra a importância da busca pela felicidade em nossas vidas.

 

Mas o que é felicidade? Como ela é definida pelos estudos atuais?

De acordo com a psicologia positiva, a felicidade é um estado de bem-estar psicológico que envolve emoções positivas, engajamento em atividades significativas, relacionamentos saudáveis e um senso de propósito na vida. Estudos indicam que pessoas felizes tendem a ter melhor saúde física e mental, mais sucesso no trabalho e relacionamentos mais satisfatórios.

No entanto, a felicidade não é um estado constante e pode ser influenciada por fatores externos e internos. Na infância e adolescência, por exemplo, a felicidade está diretamente relacionada às experiências que a criança vive. Estudos mostram que o ambiente familiar, o relacionamento com os pais e amigos, a segurança e a estabilidade emocional são fatores cruciais para a felicidade das crianças e adolescentes.

Infelizmente, muitas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social não têm acesso a esses fatores essenciais para a felicidade.

 

O que pode comprometer a felicidade de crianças e adolescentes?

Pobreza

A pobreza afeta muitas crianças no Brasil, e pode resultar em falta de acesso a cuidados de saúde, educação e moradia adequada.

Violência

A violência é um problema grave no Brasil, e muitas crianças são vítimas de violência doméstica, abuso sexual e violência nas ruas.

Falta de acesso à educação

Embora o Brasil tenha feito progressos significativos na educação nos últimos anos, ainda há muitas crianças que não têm acesso a uma educação de qualidade, especialmente em áreas rurais e em comunidades pobres.

Saúde

A saúde é um problema para muitas crianças no Brasil, com altas taxas de mortalidade infantil, desnutrição e doenças infecciosas.

Abandono e negligência

Algumas crianças no Brasil são abandonadas ou negligenciadas por seus pais ou responsáveis, o que pode levar a problemas de saúde física e mental.

 

O que dizem os dados?

Segundo a Unicef, no Brasil, ao menos 32 milhões de meninas e meninos (63% do total) vivem na pobreza, em suas múltiplas dimensões: renda, educação, trabalho infantil, moradia, água, saneamento e informação. É o que mostra a pesquisa “As Múltiplas Dimensões da Pobreza na Infância e na Adolescência no Brasil”, lançada nesta terça-feira. O estudo apresenta dados até 2019 (trabalho infantil), até 2020 (moradia, água, saneamento e informação), até 2021 (renda, incluindo renda para alimentação) e dados até 2022 (educação).

O trabalho infantil ainda é outro problema significativo no Brasil que atinge crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, apesar dos esforços contínuos para combater. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019, cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos de idade estavam trabalhando no Brasil.

As formas mais comuns de trabalho infantil incluem trabalho doméstico, trabalho rural, venda ambulante, trabalho em feiras e mercados, e exploração sexual. Além disso, muitas crianças e adolescentes são forçados a trabalhar em condições perigosas e insalubres, o que pode levar a problemas de saúde física e mental.

O governo brasileiro tem leis rígidas que proíbem o trabalho infantil, mas a aplicação dessas leis muitas vezes é inconsistente, e muitas crianças continuam trabalhando por falta de oportunidades de educação e treinamento profissional para suas famílias.

Organizações e grupos de defesa dos direitos das crianças e dos trabalhadores continuam lutando para erradicar o trabalho infantil no Brasil e garantir que as crianças e

adolescentes possam ter acesso a educação e a um ambiente saudável e seguro para seu desenvolvimento.

O fato é que essas crianças muitas vezes são negligenciadas ou abandonadas pelos pais e precisam de lares de acolhimento para garantir suas necessidades básicas.

Nesse sentido, o trabalho de lares de acolhimento é fundamental para a construção da felicidade dessas crianças e adolescentes. Essas instituições oferecem um ambiente seguro e acolhedor, com profissionais capacitados para garantir o bem-estar emocional, físico e social dos jovens.

Além disso, os lares de acolhimento oferecem a possibilidade de acesso à educação e a oportunidades de desenvolvimento pessoal, contribuindo para o fortalecimento da autoestima e da resiliência.

Neste Dia Internacional da Felicidade, é importante lembrar que a felicidade não é um luxo, mas um direito fundamental de todas as pessoas, inclusive das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. É preciso valorizar e apoiar o trabalho de lares de acolhimento para garantir que esses jovens tenham as condições necessárias para construir uma vida feliz e satisfatória.

Se você se identifica com essa causa e quer contribuir para a construção da felicidade de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, uma forma de fazer a

diferença é apoiando o trabalho de lares de acolhimento como o Lar Bom Jesus.

Elas oferecem um ambiente acolhedor e seguro para os jovens que precisam de cuidados e proteção. Seja através de doações, trabalho voluntário ou outras formas de apoio, podemos contribuir para a felicidade e o bem-estar dessas crianças e adolescentes.

Conheça mais sobre o Lar Bom Jesus e outras instituições que atuam na mesma área e faça a diferença na vida desses jovens!

 

Para o Lar Bom Jesus, doe por PIX! Sua ajuda faz a felicidade de inúmeras crianças e adolescentes.

CNPJ: 07.115.197/0001-53

E-mail: financeirolarbomjesus@gmail.com